Bem que quis entrar abruptamente pela porta de seu apartamento e roubar de susto o seu coração.
Seria assim, seria perfeito, não fosse seu jeito de ladra meio atrapalhada, isso impedia todos os seus planos na vida.
Relutou bastante com o seu sono, tentando escrever sobre sentimentos e raiva, que no exato momento, percorriam seus nervos, e a deixava à flor da pele, a ponto de explodir de tanta raiva.
Misturada com sensações estranhas de dissabores amorosos, queria mesmo era sair matando, claro que apenas dizia isso da boca pra fora, alias ela só pensava e bem baixinho sobre isso. Mas era assim, uma terrorista nata e oculta que vagava pelas ruas sem ser notada.
Guardava as mensagens do seu celular como um prêmio que se alcança com muito esforço, ligava sempre que podia para ouvir a sua voz, e isso bastava para que sua semana melhorasse instantaneamente.
Apenas um ola, um "pedaço" de voz e pronto, toda a raiva saia pela tangente, sumia pelo ralo, deixava de existir, eram só amores, e como isso lhe era bom.
Quisera tantas outras pessoas possuir alguns momentos seus de atenção, mas era em vão. Era pior que idéia fixa grudadíssima na cabeça, uma utopia mas que utopia, era quase um sentimento de comunismo anárquico de satisfação e desejos plenamente garantidos.
Sendo assim, preferia continuar nessa mesmice, e escrever e ler para relembrar dos bons e maus tempos, lembrar dos sorrisos e vozes, deixando tudo bem lá no fundo bem guardado em seu arquivo-morto, que sempre lhe podia surgir a tona quando bem entendesse.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
0 comentários:
Postar um comentário